Eduardo Bolsonaro afirma que foi intimado pela PF devido a críticas a delegado: "covardes".
11 de fev.
Reprodução
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou, através das redes sociais, que foi intimado pela Polícia Federal após criticar o delegado Fábio Alvarez Shor. Em uma publicação feita na noite desta segunda-feira (10 de fevereiro), o parlamentar disse que a corporação abriu um processo administrativo contra ele, que é escrivão licenciado da PF.
No vídeo, Eduardo Bolsonaro leu o que seria a intimação, que teria como fundamento um "discurso de caráter ultrajante e palavras de baixo calão". O deputado explicou que o documento se referia a comentários feitos por ele, nos quais usou termos inadequados para criticar o delegado, especialmente em relação ao ministro do STF, Alexandre de Moraes. Shor é responsável por investigações do STF que envolvem o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), pai de Eduardo.
"Não vão me calar. Se quiserem, me prendam, bloqueiem todos os meus bens", declarou Eduardo na postagem. "Vocês se aproveitam da covardia e da força do estado, são um lixo de seres humanos. Só para deixar claro, isso não é uma ofensa, é uma qualificação totalmente justa. Não sou obrigado a respeitar policial federal que fica com medinho, ‘constrangedinho’, por conta da atuação de um parlamentar na tribuna da Câmara", acrescentou.
O deputado também informou que recorrerá à Procuradoria da Câmara dos Deputados para se defender da intimação. Ele mencionou que o documento foi entregue a ele quando estava prestes a embarcar para os Estados Unidos nesta terça-feira, mas que o processo teria sido aberto em 31 de dezembro de 2024.
A Polícia Federal foi procurada para confirmar a intimação e o processo administrativo, bem como para comentar as críticas de Eduardo Bolsonaro, mas ainda não respondeu ao contato da reportagem. O espaço segue aberto para manifestação.
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