Eduardo e Michelle Bolsonaro participam da posse de Trump; Lula e Janja são excluídos da lista
21 de jan.
A participação de Eduardo Bolsonaro e Michelle Bolsonaro nas festividades de posse de Donald Trump continua gerando repercussões, especialmente entre setores da esquerda. Ambos foram convidados oficialmente e estão presentes nos eventos em Washington ao lado de elites políticas e diplomáticas. Jair Bolsonaro, ex-presidente e também convidado, foi impedido de comparecer devido a uma decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A ausência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e da primeira-dama, Rosângela da Silva, mais conhecida como Janja, chamou atenção. Diferentemente de outros chefes de Estado, Lula foi excluído das listas oficiais de convidados para as celebrações, rompendo a tradição americana de incluir líderes estrangeiros em eventos desse tipo. O gesto reflete a falta de prestígio do governo petista junto à administração republicana.
No início, apoiadores do governo Lula propagaram a narrativa de que Jair Bolsonaro teria burlado a emissão de convites oficiais usando uma plataforma online. Essa alegação foi desmentida após a divulgação de documentos pelo Conexão Política, que confirmaram a autenticidade do convite recebido pelo ex-presidente.
Com essa tese desmentida, os ataques se voltaram para Eduardo e Michelle Bolsonaro, sugerindo que ambos estariam isolados nos eventos, sem relevância ou conexão com grandes lideranças globais. No entanto, a realidade aponta para uma situação diferente: Eduardo e Michelle participam das festividades no mesmo círculo que reúne líderes políticos e empresariais de destaque mundial.
A exclusão de Lula das festividades evidencia um afastamento entre o governo petista e a administração de Donald Trump, marcando um momento de tensão na diplomacia entre os dois países. Enquanto isso, a presença de representantes bolsonaristas nos eventos reforça sua influência e proximidade com a elite republicana dos Estados Unidos.
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