Em conversa com líder saudita, Lula diz que relações entre países estão em excelente momento
gazetadevarginhasi
15 de jan.
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Reprodução
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manteve uma conversa com o príncipe herdeiro e primeiro-ministro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman Al Saud, para discutir questões da agenda bilateral entre os dois países, destacando que as relações estão em um excelente momento.
Segundo uma nota divulgada pelo Palácio do Planalto, o presidente brasileiro telefonou para o príncipe saudita na tarde desta segunda-feira (13).
Lula ressaltou que as relações entre Brasil e Arábia Saudita estão em uma fase muito positiva, destacando a criação do Conselho de Coordenação Brasileiro-Saudita, em novembro de 2024, como uma ferramenta importante para fortalecer o diálogo entre as duas nações. Além disso, o presidente agradeceu pela adesão da Arábia Saudita à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza.
O presidente brasileiro também mencionou o aumento do fluxo comercial entre os dois países, destacando a Arábia Saudita como o maior parceiro do Brasil no Oriente Médio.
Ainda de acordo com o governo brasileiro, o príncipe saudita parabenizou Lula pela Cúpula do G20, realizada no Rio de Janeiro em novembro de 2024, e expressou satisfação com o crescimento da parceria, especialmente no setor de energia. Durante a conversa, o líder saudita foi convidado a visitar o Brasil este ano, com o intuito de "retribuir a recepção" dada ao ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que está em Riade para discutir a colaboração entre os dois países, especialmente nas áreas de tecnologia e descarbonização.
Presença no Oriente MédioA presença do Brasil no Oriente Médio vai além da Arábia Saudita. Na última sexta-feira (10), o Ministério de Minas e Energia do Brasil e o Ministério de Investimentos dos Emirados Árabes Unidos assinaram um memorando de entendimento para formalizar uma parceria de R$ 15 bilhões. O acordo abrange projetos de exploração, extração, processamento, refino e comercialização de minerais, além da transferência de tecnologia árabe para o setor energético brasileiro.
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