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Empregadas domésticas usam redes sociais para lutar por direitos e pressionar mudanças na legislação

Empregadas domésticas, babás e cuidadoras de idosos estão usando as redes sociais como ferramenta para lutar por melhores condições de trabalho e maior reconhecimento de seus direitos. O movimento tem como objetivo pressionar políticos e conscientizar a categoria sobre a importância de garantir os benefícios previstos em lei.
De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o Brasil possui mais de 6,2 milhões de trabalhadores domésticos, sendo que 90% são mulheres. Apesar da aprovação da PEC das Domésticas, em 2013, que garantiu uma série de direitos trabalhistas, muitos profissionais ainda não têm carteira assinada. Além disso, o seguro-desemprego para a categoria é limitado a três parcelas, enquanto outros setores podem receber até cinco.
Mariana Sena, babá e uma das líderes do movimento, lançou uma petição para pressionar o governo por mudanças na legislação trabalhista. Inspirada por sua experiência pessoal e pela falta de informações entre colegas, Mariana começou a usar as redes sociais para promover conscientização e compartilhar conteúdos sobre direitos trabalhistas.
“A mobilização virtual é uma forma de buscarmos respeito, visibilidade e a garantia de que nossos direitos sejam aplicados de maneira justa e igualitária”, explicou Mariana.
Com o apoio de plataformas de petições e outras iniciativas online, o movimento continua ganhando força, mostrando como as ferramentas digitais podem se tornar um importante meio de mobilização social para causas trabalhistas.

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Gazeta de Varginha

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