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Empresário Delator do PCC é Assassinado a Tiros no Aeroporto de Guarulhos


O empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, de 38 anos, investigado por sua ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC), foi assassinado a tiros na sexta-feira (8), no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. Gritzbach foi atingido por 10 disparos enquanto saía do terminal e a Polícia Federal iniciou um inquérito para apurar o caso, embora, até o momento, nenhum suspeito tenha sido preso. A morte do empresário ocorre em meio a investigações relacionadas ao tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.


Gritzbach, que era corretor de imóveis na Zona Leste de São Paulo, teve um histórico de negócios milionários com Anselmo Bicheli Santa Fausta, conhecido como Cara Preta, um dos principais envolvidos no tráfico de drogas e armas para o PCC. Ele teria sido responsável por lavar cerca de R$ 30 milhões provenientes do tráfico, conforme investigação do Ministério Público.


Em março deste ano, Gritzbach fechou um acordo de delação premiada com o Ministério Público de São Paulo, no qual comprometeu-se a revelar crimes envolvendo facções criminosas e policiais. Embora tenha solicitado maior proteção devido a ameaças de morte, o empresário preferiu contratar seguranças particulares e não aceitou a oferta de reforço na segurança do MP.


Gritzbach estava acompanhado da namorada e havia embarcado de Maceió com destino a São Paulo. Eles planejavam viajar para Vitória, no Espírito Santo, no dia seguinte, 11 de outubro. A execução ocorreu na área de desembarque do Terminal 2, por volta das 16h. Após ser atingido pelos disparos, o empresário tentou pular uma mureta, mas caiu, sendo atingido por 10 tiros: quatro no braço direito, dois no rosto, um nas costas, um na perna esquerda, um no tórax e outro na região entre a cintura e a costela. A ação foi registrada por câmeras de segurança do aeroporto, nas quais é possível ver dois homens encapuzados saindo de um veículo preto e efetuando cerca de 29 disparos contra Gritzbach. Segundo o boletim de ocorrência, a mala que Gritzbach carregava continha mais de R$ 1 milhão em joias e objetos de valor. Entre os itens estavam 11 anéis prateados com pedras rosadas e esverdeadas, seis pulseiras, dois colares prateados e nove pares de brincos, todos com pedras preciosas. O caso segue sendo investigado pela Polícia Federal.

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