top of page
1e9c13_a8a182fe303c43e98ca5270110ea0ff0_mv2.gif

Endividamento das Famílias Brasileiras Atinge Maior Patamar desde 2022

Endividamento das Famílias Brasileiras Atinge Maior Patamar desde 2022
Divulgação

Pesquisa revela que 78,8% das famílias brasileiras têm dívidas; facilidade de crédito é a principal causa, diz CNC
Nesta segunda-feira, 10 de junho, a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) divulgou dados alarmantes: 78,8% das famílias brasileiras estão endividadas, o maior índice desde novembro de 2022. Os números, referentes ao mês de maio, foram fornecidos pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Em abril, o endividamento das famílias estava em 78,5%. O termo "endividado" na pesquisa refere-se a qualquer dívida em aberto, incluindo compras no cartão de crédito e financiamentos.
A CNC atribui o aumento no endividamento ao acesso facilitado ao crédito. "O aumento da oferta de crédito corrobora esse padrão", afirmou a entidade. Segundo o Banco Central, o saldo das operações de crédito para pessoas físicas cresceu 0,8% em abril de 2024, com um aumento acumulado de 8,9% nos últimos 12 meses.
Desde agosto do ano passado, a taxa básica de juros (Selic) tem sido reduzida progressivamente pelo Comitê de Política Monetária (Copom), caindo de 13,75% para 10,5%.
O relatório também indica que o percentual de famílias "muito endividadas" subiu de 17,2% em abril para 17,8% em maio. Além disso, 12% das famílias declararam não ter condições de pagar suas dívidas, uma ligeira melhora de 0,1 ponto percentual em relação ao mês anterior.
A pesquisa define inadimplentes como aqueles com dívidas ou contas em atraso, com 28,6% das famílias nesta situação, mantendo o mesmo nível de abril. O cartão de crédito é o principal responsável pelo endividamento, representando 86,9% dos casos, seguido por carnês (16,2%), crédito pessoal (9,8%) e cheque especial (3,9%).
A CNC projeta um crescimento contínuo nas dívidas das famílias até dezembro deste ano, com a estimativa de que a parcela endividada chegue a 80,4%.

Fonte: Revista Oeste

Comments


bottom of page