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Entregadores de aplicativo protestam por melhores condições de trabalho em várias capitais brasileiras

  • gazetadevarginhasi
  • 31 de mar.
  • 2 min de leitura
Reprodução
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Entregadores de aplicativos organizaram nesta segunda-feira (31) manifestações em várias cidades do país para reivindicar melhores condições de trabalho. A paralisação, que se estende até terça-feira (1), afeta ao menos 59 municípios e tem como alvos principais as empresas iFood, Uber Flash e 99 Entrega.

Em São Paulo, centenas de entregadores se reuniram na Praça Charles Miller, no Pacaembu, e seguiram em passeata até a Avenida Paulista, escoltados por viaturas da Polícia Militar. O destino final do ato é Osasco, onde fica a sede do iFood, líder do mercado de delivery na América Latina. “Sem nós, os aplicativos não funcionam. Viemos aqui mostrar nossa força”, afirmou um dos organizadores do protesto, sendo aplaudido pelos participantes.

As mobilizações também ocorrem em outras capitais, como Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Brasília e Porto Alegre. De acordo com os organizadores do movimento, apelidado de "breque dos apps", a principal reivindicação é um reajuste nas taxas pagas pelas empresas aos entregadores. “Somos precarizados há muito tempo e sabemos que a remuneração define o tempo que precisamos ficar nas ruas, nos arriscando”, disse Junior Freitas, uma das lideranças do protesto em São Paulo.

A greve nacional tem quatro pautas principais: a definição de uma taxa mínima de R$ 10 por corrida; o aumento da remuneração por quilômetro rodado de R$ 1,50 para R$ 2,50; a limitação da atuação de bicicletas a um raio máximo de três quilômetros; e o pagamento integral de cada pedido, quando várias entregas são agrupadas na mesma rota.

A mobilização ocorre em pelo menos 18 capitais, entre elas Maceió, Manaus, Belém, Salvador, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Natal, Recife, Florianópolis, Curitiba e São Luís.

Em resposta ao movimento, a Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec), que representa empresas como iFood, Uber e 99, afirmou que "respeita o direito de manifestação" e que as plataformas "mantêm canais de diálogo contínuo com os entregadores". A entidade também declarou apoiar a regulamentação do trabalho mediado por aplicativos, com o objetivo de garantir proteção social aos trabalhadores e segurança jurídica para o setor.

A Amobitec destacou que as empresas buscam equilibrar as demandas dos entregadores com a viabilidade econômica dos clientes que utilizam os serviços de delivery. Fontes do setor afirmaram que o iFood avalia um reajuste das taxas para 2025, mas que os novos valores ainda estão em fase de análise e sem previsão de implementação.

Fonte:O tempo

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Gazeta de Varginha

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