Epamig lança boletim técnico sobre cultivo da couve-flor em Minas Gerais
11 de fev.
Reprodução
A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) lançou uma nova edição do Boletim Técnico, desta vez abordando a cultura da couve-flor. A publicação, que já está disponível na Livraria Epamig, pode ser adquirida nas versões impressa (R$12) e digital (R$9,60).
O boletim traz informações detalhadas sobre o preparo do solo, seleção de cultivares, nutrição, adubação, irrigação, controle de pragas e doenças, além de colheita, classificação e embalagem. Também inclui uma relação de cultivares e híbridos disponíveis no mercado, com dados sobre época de plantio, ciclo produtivo, peso médio e resistência a pragas e doenças.
A couve-flor, pertencente à família Brassicaceae, é uma cultura altamente exigente em relação ao clima, necessitando de temperaturas mais baixas para florescer. Por isso, a escolha da variedade ou híbrido deve levar em conta as condições climáticas da região. O teste de diferentes genótipos é recomendado para garantir produtividade e qualidade.
Produção em Minas Gerais
O estado ocupa a quinta posição no ranking nacional da produção de couve-flor, com cerca de 12,4 toneladas anuais. As principais regiões produtoras são a Metropolitana de Belo Horizonte e Campo das Vertentes, destacando-se os municípios de Rio Manso, Crucilândia, Lagoa Dourada, Carandaí e Itatiaiuçu.
Entre 2018 e 2023, 98% da produção mineira foi comercializada por meio das Centrais de Abastecimento de Minas Gerais (CeasaMinas). Embora a venda in natura ainda seja predominante, o mercado de produtos processados e congelados tem crescido, sendo que os principais polos industriais estão nos estados de São Paulo e Rio Grande do Sul.
Sobre o Boletim Técnico
Publicada desde 1983, a série Boletim Técnico da Epamig oferece conteúdos voltados ao produtor rural, com linguagem acessível e informações práticas sobre diferentes culturas e atividades agropecuárias.
A edição de número 117, dedicada à couve-flor, foi elaborada pelos pesquisadores Sanzio Mollica Vidigal, Marialva Moreira, Marinalva Woods Pedrosa, Juliana Maria de Oliveira e pelo professor Job Teixeira, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).
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