A morte de um bebê de dois meses por coqueluche, a primeira registrada em Minas Gerais desde 2019, reforça a importância da vacinação de gestantes contra a doença, que teve um aumento expressivo de casos no estado, de 14 em 2023 para 121 em 2024. O médico epidemiologista José Geraldo Leite Ribeiro explica que, embora a primeira vacina contra a coqueluche seja aplicada aos dois meses de idade, a imunização da mãe durante a gestação é a única maneira eficaz de proteger o bebê nos primeiros meses de vida.
A vacina DTPa, que protege contra difteria, tétano e coqueluche, está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) e deve ser aplicada a partir da 20ª semana de gestação. O especialista recomenda que gestores públicos priorizem a busca por gestantes não vacinadas para conter a disseminação da bactéria, transmitida por gotículas expelidas ao tossir, espirrar ou falar.
Casos como o de Amanda Torres, que quase perdeu sua filha devido ao diagnóstico incorreto da doença, mostram a importância de uma maior conscientização e vigilância sobre a coqueluche. Amanda destaca que a vacinação é crucial, mas alerta também para a necessidade de diagnósticos adequados e tratamento imediato para evitar complicações.
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