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Especialistas alertam: rouquidão persistente pode indicar câncer de laringe

  • gazetadevarginhasi
  • há 2 dias
  • 2 min de leitura
Reprodução
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A rouquidão pode parecer um incômodo passageiro causado por uma infecção na garganta ou pelo uso excessivo das cordas vocais, mas também pode ser o primeiro sinal de um problema muito mais sério: o câncer de laringe.

Segundo o médico Daniel Dávila, membro da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial, esse tipo de câncer representa cerca de 2% dos tumores diagnosticados no Brasil e, em dois terços dos casos, atinge a região da prega vocal.

“O câncer de laringe pode ser tratado com cirurgia ou radioterapia quando descoberto no início, com chances de cura superiores a 90%. No entanto, estima-se que 80% dos casos no país sejam diagnosticados em estágios avançados”, alerta o especialista.

A Associação Brasileira de Otorrinolaringologia aproveita o Dia Mundial da Voz, celebrado nesta quarta-feira (16), para reforçar o alerta: casos de rouquidão que persistem por mais de duas semanas devem ser investigados por um especialista. Outros sintomas que merecem atenção incluem pigarro constante, sensação de bolo na garganta, dor que persiste por mais de duas semanas, nódulos endurecidos e dolorosos no pescoço, além de dor de ouvido associada.
“Esses sinais podem parecer inofensivos, mas são os principais indícios de que algo mais grave está ocorrendo”, afirma Dávila.

Grupos de risco
Alguns fatores aumentam significativamente o risco de desenvolver câncer de laringe. O principal é o tabagismo, especialmente quando combinado ao consumo de álcool.

“Existe uma sinergia entre cigarro e bebida alcoólica que pode elevar em até 40 vezes as chances de o paciente desenvolver esse tipo de câncer”, enfatiza o médico.

Profissionais expostos à inalação de pó ou componentes químicos também estão mais suscetíveis ao desenvolvimento de lesões cancerígenas. O diagnóstico precoce é fundamental e pode ser realizado por um otorrinolaringologista por meio de exame clínico, com o apoio da videolaringoscopia.

Fonte:O tempo

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Gazeta de Varginha

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