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Esperança para pacientes! Novo tratamento para DPOC diminui crises e internações

O Brasil recebeu, em fevereiro, um novo tratamento inalatória triplo para a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), desenvolvido pela farmacêutica AstraZeneca. A nova terapia promete reduzir em 52% os episódios de exacerbação moderada ou grave da doença, quando comparada aos tratamentos convencionais.
A DPOC é uma doença respiratória progressiva, caracterizada pelo estreitamento das vias aéreas, podendo causar bronquite crônica, enfisema pulmonar e crises de falta de ar. Atualmente, estima-se que 14 milhões de brasileiros convivam com a condição, mas apenas 34% são diagnosticados corretamente.
Como funciona o novo tratamento?
O medicamento combina três substâncias ativas em uma única bombinha:
🔹 Formoterol (LABA) – Um broncodilatador beta-2-agonista de longa ação;
🔹 Brometo de glicopirrônio (LAMA) – Um antagonista muscarínico de longa ação;
🔹 Budesonida – Um corticoide com efeito anti-inflamatório.
Essa combinação melhora a função pulmonar, reduz crises e diminui a necessidade de internação. Estudos clínicos indicam que a nova terapia pode reduzir em 20% as hospitalizações e em 49% o risco de mortalidade por todas as causas associadas à DPOC.

Por que essa terapia é importante?
Além do impacto positivo na qualidade de vida dos pacientes, o tratamento traz melhor absorção pulmonar dos medicamentos e reduz efeitos colaterais como irritação na garganta.
O tratamento será indicado para pacientes que continuam tendo crises mesmo com terapias duplas e já adotaram medidas como parar de fumar, manter vacinas em dia e praticar atividades físicas.
A chegada desse medicamento representa um avanço significativo no controle da DPOC, ajudando a reduzir complicações graves e melhorando a sobrevida dos pacientes.

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Gazeta de Varginha

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