Estado reforça combate à dengue com 405 mil testes rápidos para diagnóstico

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Minas Gerais distribui 405 mil testes rápidos para diagnóstico de dengue.

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) se prepara para distribuir 405.845 testes rápidos NS1 em cassete para diagnóstico de dengue nos próximos dias. A medida é parte das ações de enfrentamento à doença realizadas ao longo do ano em todos os 853 municípios do estado.

De acordo com o subsecretário de Vigilância em Saúde da SES-MG, Eduardo Prosdocimi, a chegada dos testes rápidos será uma importante estratégia para a atenção primária. Ele explica que, assim que o paciente com sintomas característicos da doença procurar atendimento nas unidades de saúde, o diagnóstico será feito por meio do teste rápido. “Caso o resultado seja positivo, o manejo clínico será imediatamente iniciado, evitando assim casos graves e óbitos”, afirma Prosdocimi.

O subsecretário ainda alerta que, apesar da eficácia do teste rápido, ele não deve ser a única base para a conduta clínica, principalmente quando há sinais de alarme ou gravidade, mesmo que o resultado seja negativo. “A conduta terapêutica deve ser definida com base no quadro clínico, nos resultados de exames inespecíficos, como o hemograma, e na situação epidemiológica local”, completa.

Os testes serão distribuídos aos municípios com base em critérios que serão definidos na reunião de fevereiro da Comissão Intergestores Bipartite (CIB-SUS/MG), formada pela SES-MG e secretários municipais de saúde. Após o acordo, os testes estarão disponíveis nas Unidades Regionais de Saúde, prontamente para distribuição aos municípios mineiros.

Eduardo Prosdocimi também ressaltou a importância da colaboração de toda a população no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela. “Estamos no período sazonal e precisamos que todos se mobilizem para eliminar focos de água parada em suas casas. A prevenção é fundamental, e o início precoce do tratamento em caso de infecção é essencial para evitar óbitos, que são totalmente evitáveis”, conclui.

Fonte: Agência Minas