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Estudantes retornam às aulas com proibição de celulares em escolas públicas e privadas


O ano letivo de 2025 começou nesta segunda-feira (3) com uma nova regra para os mais de 3 milhões de estudantes da rede estadual de ensino de São Paulo: a proibição do uso de celulares em sala de aula. A medida também entrou em vigor em outros 20 estados e no Distrito Federal e faz parte da nova lei sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em janeiro.
A restrição vale para todas as etapas da educação básica, incluindo o Ensino Médio, e abrange não apenas celulares, mas também tablets, smartwatches e outros dispositivos conectados à internet. No entanto, há exceções: os aparelhos poderão ser utilizados em atividades supervisionadas, em casos de emergência ou saúde e para situações de acessibilidade e inclusão.
Adaptação dos alunos e desafios na aplicação da regra
Para muitos estudantes, a mudança foi surpreendente. O jovem Calebe Fernandes dos Santos, de 13 anos, afirmou que não sabia da nova regra e teve que deixar o celular guardado. Já Ester Vitória Pereira da Silva, de 12 anos, aprovou a medida:
“Minha mãe disse que não precisava mais trazer. Eu também não queria porque não estava me concentrando nos estudos. Depois que parei de usar, consegui prestar mais atenção na aula”, disse a estudante.
No estado de São Paulo, a lei é ainda mais rígida, proibindo o uso do celular durante os intervalos e recreios. Segundo o secretário estadual de Educação, Renato Feder, cada escola tem autonomia para definir como será a guarda dos aparelhos, podendo ser em caixas, armários ou dentro das mochilas dos alunos.
“É uma possibilidade deixar o celular desligado na mochila e só pegar na saída para falar com os pais. O que não podemos é criar uma guerra, um estresse adicional na escola”, explicou o secretário.
O Ministério da Educação (MEC) tem até 13 de fevereiro para regulamentar a nova lei, esclarecendo como será feita a fiscalização e as punições em caso de descumprimento.

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Gazeta de Varginha

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