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Estudo da UFRJ revela lucro da Meta com anúncios de falsa "taxa do Pix"

  • gazetadevarginhasi
  • 8 de fev.
  • 2 min de leitura
Reprodução
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A Meta recebeu pagamentos para impulsionar anúncios fraudulentos que promoviam a falsa “taxação do Pix”, revelou um estudo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Esses anúncios, disseminados por suas plataformas Facebook, Instagram, Threads e WhatsApp, faziam uso indevido de imagens do governo e de empresas públicas, como a Caixa Econômica Federal, para obter informações sensíveis e enganar as vítimas.

A desinformação foi impulsionada por um vídeo falso gerado por inteligência artificial, com o ministro Fernando Haddad (Fazenda) afirmando que implementaria a taxação do Pix, o que gerou um enorme alvoroço nas redes sociais. De acordo com o NetLab, entre 10 e 21 de janeiro, foram impulsionados 1.770 anúncios fraudulentos, com o objetivo de explorar a desinformação e o medo do público. A professora Marie Santini, coordenadora do estudo, ressaltou que os estelionatários provavelmente aproveitaram a confusão causada pela onda de desinformação para atrair vítimas. Em resposta, a Meta declarou que não permite atividades fraudulentas em suas plataformas e afirmou que está constantemente aprimorando suas tecnologias para combater tais ações.

No entanto, a empresa não esclareceu o destino dos recursos recebidos pelos anúncios fraudulentos e não colaborou com o governo brasileiro ou bancos para identificar os responsáveis pelas fraudes. Esses anúncios fraudulentos faziam uso da identidade visual do Governo Federal e de imagens de políticos conhecidos, como o presidente Lula, os deputados Nikolas Ferreira e Eduardo Bolsonaro, e até o jornalista William Bonner, para induzir as vítimas a transferirem dinheiro via Pix e fornecerem dados sensíveis como o CPF. Além disso, a maioria dos vídeos fraudulentos foi manipulada por inteligência artificial e não estava devidamente identificada como conteúdo sintético, desrespeitando as regras da Meta. Também não foram classificados como propaganda política, o que violou as normas eleitorais brasileiras.

Fonte: O Tempo.

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Gazeta de Varginha

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