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Estudo revela ligação entre zolpidem e Alzheimer a longo prazo

Uma pesquisa da Universidade de Rochester, nos Estados Unidos, trouxe à tona possíveis efeitos nocivos do zolpidem, um dos medicamentos mais utilizados para tratar insônia. O estudo, publicado na revista científica Cell, aponta que o uso prolongado do sonífero pode estar associado ao desenvolvimento do Alzheimer no longo prazo.
O estudo revela que o zolpidem pode interferir no funcionamento do sistema glinfático, responsável por eliminar resíduos cerebrais, incluindo proteínas ligadas a doenças neurodegenerativas. Esse bloqueio pode levar ao acúmulo tóxico dessas substâncias, aumentando o risco de distúrbios como o Alzheimer.
A pesquisa observou camundongos e destacou o papel da norepinefrina, um neurotransmissor crucial no sono não-REM, que facilita a limpeza cerebral. O uso de zolpidem, ao alterar esse processo natural, levanta preocupações sobre a segurança de sua administração contínua.
Segundo especialistas, o sono de qualidade é essencial para a saúde do cérebro, desempenhando papel fundamental na imunidade, saúde cardiovascular e função cognitiva. Distúrbios como insônia e apneia do sono têm sido ligados a condições graves, como demência precoce, reforçando a necessidade de práticas saudáveis para regular o sono.
Médicos alertam que medicamentos para insônia devem ser usados apenas como solução temporária e sempre acompanhados de supervisão médica. Mudanças nos hábitos, como exposição à luz natural, evitar telas próximas à hora de dormir e limitar o consumo de cafeína, são fundamentais para manter um sono reparador.

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Gazeta de Varginha

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