EUA aplicam novas sanções a 16 aliados de Maduro após asilo de opositor venezuelano

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Após o opositor venezuelano Edmundo González se exilar na Espanha, os Estados Unidos impuseram, nesta quinta-feira (12), novas sanções a 16 aliados do presidente Nicolás Maduro, incluindo líderes do Conselho Nacional Eleitoral, do Tribunal Supremo de Justiça e da Assembleia Nacional, todos fiéis ao atual governo. Entre os alvos das sanções está Caryslia Rodríguez, presidente do Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela, que declarou a vitória de Maduro como legítima e impediu a divulgação das atas eleitorais.

O governo venezuelano classificou as sanções como "medidas coercitivas unilaterais e ilegais" e acusou os EUA de serem responsáveis pela crise financeira que afeta milhões de venezuelanos. O Departamento do Tesouro dos EUA aplicou sanções financeiras e restrições de visto aos envolvidos, reafirmando que continuará a responsabilizar aqueles que minam a democracia na Venezuela.

A situação na Venezuela se agravou com o aumento da repressão militar contra manifestações e o cercamento de embaixadas de países contrários a Maduro, como a da Argentina. O exílio de González, um dos principais líderes da oposição, pode comprometer os esforços de mediação e diálogo político no país.