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Ex-funcionários da Saúde de Poços de Caldas protestam por atrasos salariais

Reprodução
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Ex-funcionários da área da Saúde de Poços de Caldas (MG) participaram, na terça-feira (4), de uma sessão na Câmara de Vereadores para cobrar o pagamento de salários atrasados, rescisões e multas trabalhistas. O prefeito Paulo Ney (PSDB) esteve presente no encontro.
Como forma de protesto contra a Prefeitura pela falta de pagamento, os profissionais, que eram conveniados à Santa Casa de Salto de Pirapora, permaneceram em silêncio durante a fala do prefeito na primeira sessão ordinária da Câmara Municipal.

Trabalhadores cobram direitos trabalhistas
Os ex-funcionários afirmam que ainda não receberam o salário referente a janeiro, além de valores devidos pela rescisão de contrato e multas trabalhistas.
"Hoje a gente precisa do pagamento do acerto para se desvincular e poder dar entrada no seguro-desemprego. Mas a gente precisa que a Prefeitura efetue esse pagamento, que ainda deve para a Santa Casa, para que a empresa possa nos pagar", afirmou José Ricardo de Deus, ex-coordenador do programa Posso Ajudar.
A técnica de enfermagem Ritielle Andrade também ressaltou os atrasos: "A rescisão deveria ter sido feita no dia 27, mas até agora não aconteceu. Também não recebemos a multa do FGTS e os salários ficaram atrasados por um mês e 17 dias. Além disso, ficamos sem o vale-alimentação".
O convênio com a Santa Casa de Salto de Pirapora envolvia 220 profissionais contratados pelo regime CLT, como técnicos de enfermagem, de manutenção de equipamentos e nutricionistas, além de 250 médicos cadastrados como pessoa jurídica.

Prefeitura afirma ter feito repasse
O diretor da Santa Casa de Salto de Pirapora, Marcelo Munhoz da Silva, explicou que o contrato com a Prefeitura foi firmado em junho de 2023 e previa inicialmente apenas a contratação de médicos. Com o tempo, foi constatada a necessidade de novos equipamentos e pessoal.
"Nos reunimos com a Prefeitura em novembro para revisar as contas. O contrato básico é de R$ 5,9 milhões ao mês, mas os valores podem chegar a R$ 12 milhões devido a aditivos, como novos equipamentos, ambulâncias e obras executadas", explicou Munhoz.
A Prefeitura informou que já depositou R$ 1,8 milhão na conta da empresa para os pagamentos, mas ressaltou que a responsabilidade pelas rescisões trabalhistas é da Santa Casa de Salto de Pirapora, conforme estabelecido no convênio. Durante a sessão, o prefeito Paulo Ney garantiu que os pagamentos serão realizados.
"Ninguém vai ficar sem receber. Todas as contas devidamente prestadas dentro da legalidade serão pagas, assim como fizemos com os contratados pela prestadora de serviço", afirmou.
Atualmente, a Prefeitura firmou um novo contrato emergencial, de seis meses, com a Santa Casa de Poços de Caldas, no valor de R$ 5,92 milhões. No entanto, não foi divulgada uma data para novos pagamentos à antiga empresa prestadora de serviços.
Fonte: G1

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Gazeta de Varginha

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