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Fabricante do Ozempic se reúne com Alckmin para propor extensão de patentes de medicamentos no Brasil

  • gazetadevarginhasi
  • 6 de jan.
  • 1 min de leitura
A farmacêutica dinamarquesa Novo Nordisk, responsável pela produção do popular medicamento Ozempic, está tentando convencer o governo brasileiro a alterar a Lei de Propriedade Industrial, de modo a prolongar a vigência das patentes de medicamentos no país. A empresa alega que mudanças seriam necessárias para compensar a demora no processo de liberação de venda pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).
Em dezembro, o vice-presidente da República e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, participou de uma reunião virtual com o presidente global da Novo Nordisk, Lars Fruergaard Jorgensen. Durante o encontro, a farmacêutica apresentou uma proposta para que a duração das patentes fosse estendida de acordo com o tempo gasto no processo de liberação no Brasil.
Atualmente, a patente do Ozempic, que impede outros laboratórios de fabricarem o medicamento e oferecerem alternativas mais baratas, está prevista para expirar em 2026. A Novo Nordisk já solicitou à Justiça brasileira que a patente seja prorrogada até 2036, mas o pedido foi negado.
O Ozempic ganhou grande popularidade nos últimos anos, especialmente devido ao seu uso para emagrecimento, embora tenha sido originalmente desenvolvido para o tratamento de diabetes. A quebra de sua patente abriria caminho para que outros laboratórios produzissem medicamentos genéricos ou similares, ampliando o acesso ao princípio ativo e reduzindo os preços.

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