top of page
1e9c13_a8a182fe303c43e98ca5270110ea0ff0_mv2.gif

Faturamento das pequenas empresas cresce no Sudeste, e setor aposta em avanços para 2025.

Reprodução
Reprodução
O faturamento das pequenas e médias empresas da região Sudeste cresceu 3,7% em 2024, de acordo com o Índice Omie de Desempenho Econômico. O avanço nacional foi ainda maior, alcançando 4,5%. No quarto trimestre, o indicador teve um crescimento de 3,3% em comparação com o mesmo período de 2023.

O crescimento foi impulsionado principalmente pelas boas performances nas regiões Sul (+8,4%) e Nordeste (+8,3%). Por outro lado, as pequenas e médias empresas do Centro-Oeste (+0,1%) ficaram praticamente estagnadas, enquanto as do Norte sofreram uma retração de -10,4%. Os dados do índice superaram o desempenho do PIB geral, que, segundo o Boletim Focus, projeta uma média de 3,5% para 2024.

Felipe Beraldi, economista e gerente de Indicadores e Estudos Econômicos da Omie, explica que o desempenho foi influenciado pela ampliação da demanda doméstica, embora o segmento tenha perdido fôlego, especialmente nos setores de Indústria e Serviços. A expansão da renda real, programas de transferência de renda e um mercado de trabalho aquecido, com o desemprego perto de 6%, foram fatores que sustentaram o crescimento.

O comércio foi o principal impulsionador dessa melhora, com um crescimento de 8,1% em 2024 em comparação com o ano anterior. Após um ano difícil em 2023, o setor começou a se recuperar no segundo trimestre de 2024, refletindo um aumento no consumo no país. Os setores de alimentos, bebidas e produtos de higiene e limpeza foram os principais destaques.

Para 2025, as perspectivas são de crescimento de 2,4% para as pequenas e médias empresas, após uma alta média de 6,9% no biênio 2023-2024. Apesar dos desafios econômicos e das incertezas internas, fatores como o nível de emprego e a sustentação da renda das famílias devem ajudar a manter a evolução econômica. Setores mais sensíveis à renda, como serviços e alguns segmentos do varejo, devem se beneficiar disso.

Porém, a alta inflação e o aumento da taxa básica de juros podem restringir o consumo e os investimentos, afetando especialmente segmentos dependentes de crédito, como a indústria, o comércio e a construção civil. O ambiente de negócios em 2025 será influenciado por fatores internos e externos, como as questões fiscais no Brasil, a Reforma Tributária que começa a valer em 2026 e os efeitos da política econômica dos Estados Unidos sob o governo de Donald Trump.

Fonte:O tempo

Comments


Gazeta de Varginha

bottom of page