Fevereiro Roxo alerta para doenças degenerativas em animais idosos

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A campanha Fevereiro Roxo reforça a importância da atenção à saúde de cães e gatos idosos, destacando doenças degenerativas que afetam músculos, nervos e coração. Entre as enfermidades mais comuns estão osteoartrite, displasia coxofemoral, doença do disco intervertebral e disfunção cognitiva. O acompanhamento veterinário periódico é essencial para o diagnóstico precoce e a melhoria da qualidade de vida dos pets.

Ações em Minas Gerais

Em Minas Gerais, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) atua com programas como o Programa Estadual de Esterilização de Animais Domésticos, que previne doenças reprodutivas, e o Programa Estadual de Saúde Básica Animal, voltado para o diagnóstico de doenças crônicas. Além disso, a microchipagem e o Sistema Estadual de Identificação de Animais Domésticos auxiliam na prevenção do abandono e na segurança dos pets.

Sinais de alerta e cuidados

O envelhecimento traz mudanças fisiológicas e comportamentais nos animais, como dificuldade de locomoção, perda de audição e visão, e sinais de desorientação. Doenças como a Síndrome da Disfunção Cognitiva (SDC), semelhante ao Alzheimer humano, afetam cães, enquanto gatos são mais propensos à demência senil.

Embora muitas doenças não tenham cura, medidas como alimentação balanceada, exercícios moderados, estímulos mentais e adaptações no ambiente ajudam a melhorar a qualidade de vida dos pets.

Abandono é crime

A idade avançada não justifica o abandono de animais. A Lei nº 9.605/1998 prevê punição de 3 meses a 1 ano de detenção e multa para quem abandonar um animal, com agravamento da pena se houver morte. Em Minas Gerais, a Lei nº 22.231/2016 também proíbe essa prática.

Adotar um pet é um compromisso para toda a vida. Tutores devem garantir dignidade, conforto e cuidados adequados aos animais idosos.

Fonte: Agência Minas