Filho retirou corpo do pai de helicóptero caído para ‘não ficar mais carbonizado’
28 de jan.
Reprodução
O acidente aéreo ocorrido nesta segunda-feira (27 de janeiro) em Cruzília, que resultou na morte de três pessoas, foi presenciado pelo filho do piloto, uma das vítimas. O jovem de 25 anos era sócio da empresa proprietária da aeronave, que prestava serviços agrícolas na fazenda. Seu pai, de 46 anos, era o outro sócio e pilotava o helicóptero no momento da queda.
Em depoimento à Polícia Militar, o filho relatou que o pai havia finalizado as atividades na fazenda quando o gerente do local pediu para fazer um passeio na aeronave. Algum tempo depois, ele ouviu o som da aeronave batendo no chão. Ao perceber que o helicóptero começava a pegar fogo, ele correu até o pasto e retirou o corpo do pai, temendo que ele fosse carbonizado como os ocupantes da parte traseira do helicóptero.
Ele também tentou retirar o corpo do gerente da fazenda, que estava a bordo, acreditando que ele ainda estivesse vivo. Segundo o boletim de ocorrência da Polícia Militar, testemunhas relataram que viram a aeronave tentando pousar, mas, de repente, o helicóptero R44 girou e bateu a frente no solo.
A Força Aérea Brasileira (FAB), por meio de nota, informou que acionou os investigadores do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa III), órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), no Rio de Janeiro, para conduzir a Ação Inicial da ocorrência com a aeronave de matrícula PR-TIB. Durante a ação inicial, são realizadas técnicas específicas por profissionais qualificados para coletar e confirmar dados, preservar elementos e levantar informações essenciais para a investigação.
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