Foragido da Operação Áquila, líder de quadrilha do tráfico em Varginha é preso em São Lourenço
30 de jan.
Reprodução
Um homem apontado como líder de uma organização criminosa envolvida no tráfico de drogas foi preso em São Lourenço (MG), após cumprimento de mandados de busca e prisão preventiva. Ele estava foragido desde outubro de 2022 e utilizava documentos falsos para se esconder.
A prisão foi realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público. O suspeito é investigado desde a 2ª fase da "Operação Áquila", deflagrada em 2022, que teve como objetivo desarticular uma quadrilha com atuação em Varginha e região, associada ao Primeiro Comando da Capital (PCC).
Investigações revelam esquema violento
De acordo com o Ministério Público, o tráfico era comandado de dentro de presídios, utilizando violência, grave ameaça e armas de fogo. Em um dos episódios investigados, um dos membros da quadrilha atirou contra uma residência para intimidar um desafeto, atingindo até um cão que estava no local.
As investigações também apontaram o envolvimento de um advogado, já condenado em 1ª instância na "Operação Penitência", que intermediava ordens de integrantes da quadrilha dentro do sistema prisional.
Até o momento, oito pessoas foram denunciadas por crimes como tráfico de drogas, associação para o tráfico, porte e disparo de arma de fogo, além de maus-tratos a animais. Três já foram condenados a penas que, juntas, somam mais de 20 anos de reclusão, enquanto outros três réus, incluindo o advogado, aguardam julgamento.
A "Operação Áquila" teve início em fevereiro de 2022, com a execução de 15 mandados de busca e 14 de prisão preventiva. Na ocasião, o Ministério Público ofereceu denúncias relacionadas a 75 crimes.
Entre os crimes investigados, destacam-se tráfico de drogas, uso de menores no tráfico, lavagem de dinheiro em uma casa noturna e extorsão de detentos por agentes públicos no Presídio de Varginha, identificada na "Operação Penitência".
Nas ações, foram apreendidos cocaína, maconha, celulares e R$ 24 mil em espécie. Em agosto de 2022, a 2ª fase da operação foi deflagrada, seguida pela 3ª fase em janeiro de 2023.
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