Galípolo questiona uso de criptos no Brasil e alerta sobre desafios
gazetadevarginhasi
8 de fev.
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Reprodução
O presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, questionou na quinta-feira (6) o uso crescente de criptomoedas no Brasil. Ele destacou que, nos últimos anos, o aumento da adoção de criptos chamou a atenção do BC, gerando questionamentos sobre as razões por trás desse comportamento. Galípolo observou que, inicialmente, cerca de 90% do uso das criptos no Brasil era de stablecoins, moedas digitais atreladas a ativos mais estáveis, como o dólar ou ouro, que minimizam a volatilidade comum a outras criptomoedas. Essas moedas são amplamente utilizadas para transações internacionais e como reserva de valor.
No começo, o BC interpretou o uso das criptos como uma maneira mais acessível de manter reservas em dólares.
Contudo, após novos estudos, a autoridade monetária percebeu que, na prática, elas estavam sendo mais usadas como forma de pagamento, especialmente para compras internacionais. Galípolo também alertou que, embora não esteja fazendo uma acusação direta, o uso de criptos pode criar um ambiente "opaco" que dificulta a fiscalização financeira e o combate à lavagem de dinheiro. Ele ressaltou que, ao observar os tipos de transações realizadas, surgem dúvidas sobre as motivações por trás do uso dessas moedas.
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