General contesta indiciamento por tentativa de golpe e classifica acusações como "infundadas"

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A defesa do general Estevam Theophilo classificou como “infundado e genérico” o indiciamento do militar por tentativa de golpe, em manifestação enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira (20). Os advogados argumentam que o relatório final da Polícia Federal (PF) não apresenta “uma única prova” que sustente as acusações contra o general.

A PF aponta que Theophilo teria concordado com o golpe de Estado durante uma reunião no Palácio da Alvorada em 9 de dezembro de 2022. No entanto, a defesa nega a anuência do militar e justifica que ele esteve no local em cumprimento a um pedido do então comandante do Exército, Marco Antonio Freire Gomes.

Os advogados também destacam que, se Theophilo tivesse concordado com qualquer proposta golpista, teria sido alocado em outro cargo estratégico. O general permaneceu no Comando de Operações Terrestres (COTER) até a transição para o governo Lula, com elogios formais de seus superiores.

A defesa solicitou novas diligências, incluindo a oitiva dos ex-comandantes do Exército, Marco Antonio Freire Gomes e Júlio Cesar de Arruda. Além disso, o documento encaminhado ao Procurador-Geral da República, Paulo Gonet, reforça os princípios éticos e disciplinares que marcaram a carreira militar de Theophilo.

O general já prestou depoimento por videoconferência, com duração de cinco horas, durante as investigações. Ele reafirmou que sua presença no Palácio da Alvorada foi exclusivamente para atender a um pedido superior.

Fontte: CNN