Governo Biden aprova venda de armas a Israel por US$ 8 bilhões
7 de jan.
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O governo do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, aprovou uma venda de armas de aproximadamente US$ 8 bilhões (cerca de R$ 49,2 bilhões) para Israel, conforme anunciado pelo Departamento de Estado no sábado (4 de janeiro). Este pacote inclui munições para sistemas de defesa antiaérea. A venda ainda precisa ser aprovada pelo Congresso dos EUA.
Essa decisão foi tomada pouco antes da posse do republicano Donald Trump, que também é um forte aliado de Israel na guerra de Gaza. Durante o processo, Biden ignorou as críticas de organizações de direitos humanos e de legisladores democratas, que se opõem à venda de armas para Israel.
O presidente dos EUA justificou a venda, afirmando que Israel tem o direito de defender seus cidadãos, conforme a lei internacional e o direito internacional humanitário, além de se proteger da agressão do Irã e suas organizações aliadas.
Enquanto isso, o senador Bernie Sanders, representando a ala progressista dos democratas, criticou duramente a venda, acusando os Estados Unidos de serem cúmplices das atrocidades cometidas por Israel nos territórios palestinos. Sanders argumentou que os EUA estão financiando essas ações, e a cumplicidade precisa ser interrompida.
Em contraste, Donald Trump, ao deixar o cargo, manteve seu apoio inabalável a Israel e rejeitou a ideia de um Estado palestino independente, embora tenha manifestado seu desejo de um cessar-fogo em Gaza. No entanto, apesar dos esforços diplomáticos de países como Catar, Egito e EUA, um acordo de trégua ainda não foi alcançado desde o cessar-fogo temporário no final de novembro de 2023.
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