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Governo projeta que reforma do IR terá impacto moderado sobre PIB e inflação

  • gazetadevarginhasi
  • 25 de mar.
  • 1 min de leitura
O Ministério da Fazenda afirmou que a reforma do Imposto de Renda (IR) proposta pelo governo terá impacto limitado sobre o PIB e a inflação. Em entrevista exclusiva ao CNN Money, o secretário de Política Econômica, Guilherme Mello, explicou que a isenção para quem ganha até R$ 5 mil mensais, e a redução parcial para rendas entre R$ 5 mil e R$ 7 mil, não deve gerar pressão inflacionária significativa.
Segundo o secretário, a expectativa é que parte relevante do valor que será poupado com a isenção seja direcionado para pagamento de dívidas e poupança, e não para o consumo imediato — o que poderia elevar os preços.
“Se estivéssemos vendo as projeções de crescimento subirem de forma expressiva, isso indicaria uma pressão acima do potencial da economia. Mas isso não está acontecendo”, destacou Mello.
📌 Pontos-chave da proposta de reforma do IR:
  • Isenção total para quem ganha até R$ 5 mil
  • Redução parcial para quem ganha até R$ 7 mil
  • Sem aumento expressivo das projeções do PIB
  • Expectativa de inflação estável
A capacidade de crescimento da economia brasileira sem gerar inflação, chamada de PIB potencial, está estimada entre 2% e 2,5%. Para Mello, como as projeções atuais se mantêm nesse intervalo, a reforma não deve causar desequilíbrio nos preços.
O secretário também mencionou que outros estímulos, como o crédito consignado privado, também são considerados ações de baixo impacto inflacionário, desde que analisados dentro do contexto da capacidade produtiva do país.
A fala de Mello vem no momento em que agentes do mercado alertam para um possível aumento de consumo com as mudanças no IR, mas o governo mantém o discurso de responsabilidade fiscal e estabilidade macroeconômica.

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