top of page
1e9c13_a8a182fe303c43e98ca5270110ea0ff0_mv2.gif

Grávida com morte cerebral é mantida em aparelhos para garantir a sobrevivência do bebê

  • gazetadevarginhasi
  • 22 de jan.
  • 2 min de leitura
Reprodução
Reprodução
Grávida de 6 meses, Joyce Sousa Araújo, de 21 anos, foi internada em dezembro de 2024 após sofrer fortes dores de cabeça. Durante o atendimento hospitalar, foi diagnosticado um aneurisma cerebral, que resultou em morte encefálica.

Dada a gestação, Joyce está sendo mantida viva por aparelhos na Santa Casa de Rondonópolis (MT), localizada a 218 km de Cuiabá, com o objetivo de salvar o bebê.
A paciente foi hospitalizada no dia 20 de dezembro de 2024, quando os médicos diagnosticaram o rompimento de um aneurisma

Apesar de todos os esforços para tratá-la, Joyce evoluiu para morte encefálica. Ela está na 26ª semana de gestação e segue sob cuidados intensivos de uma equipe composta por médicos obstetras e intensivistas, que monitoram sua condição para garantir as melhores condições para o feto.

A equipe médica aguarda o momento adequado para realizar o parto, visando aumentar as chances de sobrevivência do bebê, embora ainda não haja uma previsão para o procedimento. A situação exige acompanhamento constante e cuidados intensivos.

João Matheus Silva, marido de Joyce, relatou que a família é natural do Tocantins e se mudou para Mato Grosso em busca de melhores oportunidades de trabalho. Agora, eles enfrentam a perda iminente de Joyce e a dificuldade de arcar com os custos para o translado de seu corpo de volta à sua cidade natal. Por isso, iniciaram uma campanha de arrecadação de recursos.

“Ela vai a óbito porque o cérebro dela faleceu”, lamentou João Matheus, descrevendo Joyce como uma pessoa alegre. Ela deixa duas filhas, uma de 7 anos e outra de 3.

Bela Borges, cunhada de Joyce, informou que os médicos estão mantendo os batimentos cardíacos e a respiração de Joyce por meio de aparelhos para preservar a vida do bebê. A família decidiu tornar o caso público devido à difícil situação financeira.

A morte encefálica, como definida pelo Ministério da Saúde, é a perda irreversível das funções cerebrais e é legalmente reconhecida como óbito no Brasil. O aneurisma é uma dilatação anormal de um vaso sanguíneo, e seu rompimento pode causar danos graves, como a morte encefálica.

Fonte:Cnn

Comentários


Gazeta de Varginha

bottom of page