top of page
1e9c13_a8a182fe303c43e98ca5270110ea0ff0_mv2.gif

Homem foi perseguido, agredido e atropelado: MP denuncia 10 por homicídio qualificado

  • gazetadevarginhasi
  • há 2 dias
  • 2 min de leitura

Homem foi perseguido, agredido e atropelado: MP denuncia 10 por homicídio qualificado
Reprodução

MPMG denuncia dez pessoas por homicídio brutal de homem espancado e atropelado em Juiz de Fora.

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio da 9ª Promotoria de Justiça de Juiz de Fora, na Zona da Mata, ofereceu denúncia à Justiça contra dez pessoas envolvidas na morte de um homem de 37 anos, ocorrido na madrugada de 23 de março. A vítima foi espancada e atropelada após uma discussão em uma boate da cidade. A denúncia foi apresentada nesta segunda-feira (14).

Seis dos acusados responderão por homicídio qualificado na forma comissiva, ou seja, por ação direta no crime. Os outros quatro serão processados por omissão imprópria, tipo penal que se configura quando alguém, mesmo tendo o dever legal de agir para impedir o crime, se omite. A pena para o homicídio qualificado varia de 12 a 30 anos de reclusão.

Na ação penal, o MPMG solicita que a denúncia seja aceita e que os réus sejam citados conforme o Código de Processo Penal. Também requer que, ao fim do julgamento pelo Tribunal do Júri, os denunciados sejam condenados.

Além disso, o Ministério Público pede a fixação de indenização mínima no valor de R$ 300 mil pelos danos morais e materiais causados à família da vítima, sendo R$ 30 mil atribuídos a cada denunciado.

Segundo a denúncia, a briga teria começado dentro da boate Madeira's Lounge Bar, localizada na Rua Liduíno Vieira dos Reis, 130. Após o desentendimento, cuja motivação não foi revelada, a vítima fugiu do local, sendo perseguida por alguns dos acusados. A cerca de 500 metros da boate, ela foi alcançada e agredida com socos e chutes, chegando a ser colocada no chão. Na sequência, outros denunciados se juntaram às agressões e, por fim, um dos homens atropelou a vítima com uma caminhonete, enquanto ela já estava inconsciente.

Os quatro acusados por omissão são responsáveis legais pela boate e teriam presenciado os fatos sem qualquer tentativa de intervenção, mesmo tendo vínculo com os demais envolvidos e sem que houvesse risco à sua integridade.

O MPMG sustenta que o homicídio foi cometido com emprego de meio cruel, motivo fútil e recurso que impossibilitou a defesa da vítima, espancada por várias pessoas e atropelada enquanto inconsciente. O laudo de necropsia apontou como causa da morte traumatismo cranioencefálico contuso.
Fonte: MPMG

Commenti


Gazeta de Varginha

bottom of page