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Homem que matou sargento em BH é indiciado por por homicídio quadruplamente qualificado

O PM Roger Dias da Cunha foi morto com um tiro na cabeça no bairro Novo Aarão Reis


A Polícia Civil concluiu o inquérito sobre o assassinato do sargento da Polícia Militar Roger Dias da Cunha, de 29 anos, morto com três tiros em Belo Horizonte.

Nesta segunda-feira (15), a delegada Ariadne Heloise Coelho da 3ª Delegacia Especializada de Homicídios de Venda Nova disse que os suspeitos Welbert de Souza Fagundes, de 25 anos, que atirou no PM, e Geovanni Faria de Carvalho, de 33, foram indiciados. Veja abaixo.

O sargento da PM Roger Dias da Cunha foi baleado na cabeça durante perseguição — Foto: Reprodução/TV Globo

Indiciamentos


Welbert de Souza Fagundes

  • Homicídio quadruplamente qualificado por motivo torpe e repugnante praticado contra agente da segurança pública (policial militar) para assegurar impunidade de outro crime;

  • Tentativa de homicídio triplamente qualificado em relação aos outros PMs;

  • Desobediência;

  • Resistência;

  • Porte ilegal de arma de fogo.


A delegada salientou, ainda, que está em investigação o roubo que provocou a perseguição e morte do sargento Dias.

Geovanni Faria de Carvalho

  • Homicídio triplamente qualificado contra os policiais militares que tentavam prendê-lo;

  • Tentativa de homicídio contra um motoboy que foi atropelado por ele, segundo a delegada com dolo eventual porque o suspeito assumiu o risco de matar;

  • Desobediência;

  • Resistência;

  • Tráfico de drogas;

  • Porte ilegal de munições.


A delegada explicou que ele foi indiciado por tráfico de drogas e porte ilegal de munições porque, no dia do crime, a polícia encontrou na casa dele maconha e munições. Um colete à prova de balas também foi apreendido.

"Aparentemente frios. Ambos apresentam periculosidade. Não demonstraram nenhum arrependimento", disse a delegada com relação à reação dos suspeitos.

O que diz a Polícia Militar


A porta-voz da Polícia Militar, major Layla Brunella, agradeceu à Polícia Civil quanto às investigações e disse que a instituição deu uma resposta à sociedade.

"São criminosos contumazes. Não há que se falar de suspeição, porque eles são condenados por vários delitos", disse.

A policial militar disse também que a prisão dos suspeitos traz tranquilidade à sociedade e que os dois juntos somam mais de 30 delitos.

Dinâmica do crime


A delegada Ariadne Coelho falou que, segundo as investigações, durante a perseguição policial o sargento Dias deu várias ordens de parada ao suspeito Welbert, que desobedeceu todas.

No local do crime, o suspeito levantou a mão esquerda, como estivesse se rendendo, mas levou a mão direita no bolso da bermuda, tirou um revólver e atirou.

O sargento Dias revidou, mas foi baleado novamente, na cabeça. Com o PM caído, Welbert atirou pela terceira vez.

O crime


O policial Roger Dias da Cunha foi baleado na noite da última sexta-feira (5).

Segundo informações da PM, equipes do 13º Batalhão perseguiam um carro com dois homens armados pela Avenida Risoleta Neves quando o veículo atropelou um motociclista. Após o acidente, os suspeitos desembarcaram e correram.

O sargento Roger Dias conseguiu alcançar um dos criminosos. Ele deu ordem de parada diversas vezes, mas foi surpreendido pelo homem, que sacou uma arma e atirou em direção à cabeça dele. O policial chegou a ser socorrido, mas morreu no hospital.

Um cabo da PM, que estava na condução de uma viatura, continuou a perseguir o suspeito, de 25 anos, que foi baleado. Ele tem várias passagens pela polícia e, na data do crime, estava usufruindo do benefício de saída temporária da prisão.

O outro criminoso, de 33 anos, conseguiu fugir, mas acabou sendo encontrado e preso horas depois.

Prisão preventiva


Os dois suspeitos vão continuar presos por determinação da Justiça.

Welbert de Souza Fagundes, que teria atirado no sargento, e Geovanni Faria de Carvalho, tiveram a prisão em flagrante convertida para preventiva no dia 7 de janeiro.

FONTE:G1

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