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Incursão terrestre de Israel avalia capacidade de resposta do Hezbollah em meio à escalada de conflitos

Na madrugada desta terça-feira (1º), comandos israelenses iniciaram uma incursão terrestre no sul do Líbano, em uma operação que testa a capacidade e disposição de resposta do Hezbollah. Apesar da presença de combatentes experientes na região, a ação de engajamento desses grupos poderá revelar o estado atual da cadeia de comando do Hezbollah, que sofreu suas maiores derrotas políticas e militares nos últimos tempos.
A operação israelense coincide com uma redução drástica nos disparos de foguetes e mísseis por parte do Hezbollah, que anteriormente disparava cerca de 200 projéteis diários, número que caiu para 35 na segunda-feira (30). Essa diminuição pode ser atribuída à eliminação de comandantes do grupo e à destruição de arsenais, o que compromete sua capacidade de resposta. No entanto, em um combate corpo a corpo, o conhecimento territorial do Hezbollah pode lhes dar vantagem sobre as forças israelenses.
Se o Hezbollah não reagir à incursão, isso pode ser um sinal de que sua cadeia de comando foi efetivamente desmantelada. Israel já eliminou líderes importantes do grupo, como Fuad Shukri e outros comandantes estratégicos. A sucessão de Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah, também está em andamento, com Naim Qassem assumindo temporariamente suas funções e Hashem Safieddine sendo um provável sucessor.
É possível que o Hezbollah esteja apostando em uma estratégia de longo prazo, preservando seu arsenal e recursos para futuras ofensivas, enquanto Israel tenta evitar uma recuperação semelhante à ocorrida após a guerra de 2006, que fortaleceu o grupo.

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