Investigação aponta que morte em Belo Horizonte foi legítima defesa
gazetadevarginhasi
12 de mar.
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Reprodução
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu que a morte de um homem de 63 anos, em 22 de fevereiro, no bairro Itapoã, região da Pampulha, em Belo Horizonte, foi um caso de legítima defesa. O suspeito de disparar contra a vítima, um policial de 26 anos, agiu para proteger a si mesmo e seus familiares. O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público para os devidos encaminhamentos legais.
De acordo com a chefe do Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), exames toxicológicos indicaram que a vítima consumiu substâncias como etanol, cocaína e cocaetileno, que aumentam a agressividade. A delegada Ariadne Coelho, responsável pelas investigações, revelou que filmagens, depoimentos e laudos confirmaram que o investigado agiu em defesa própria e de seus familiares, sem excessos.
O incidente ocorreu quando o policial estava com seus familiares em um restaurante e foi abordado pela vítima, que demonstrava comportamento alterado e agressivo. Após ser ameaçado, o policial se identificou e ordenou que a vítima se afastasse. A vítima continuou avançando com as mãos na altura da cintura, como se retirasse um objeto, o que fez o policial sacar a arma e disparar. A vítima foi atingida e caiu na calçada. A perícia confirmou a presença de uma machadinha próxima à vítima, reforçando a tese de que ela tentou sacar um objeto. O investigado não tinha antecedentes criminais, enquanto a vítima possuía histórico de estelionato e transtornos psiquiátricos.
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