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Investigações mostram que dinheiro obtido pelo PCC na Cracolândia foi enviado para paraísos fiscais

Uma operação da polícia de São Paulo bloqueou até R$ 155 milhões da maior facção criminosa do país, o Primeiro Comando da Capital (PCC). As investigações revelaram que o dinheiro do tráfico de drogas na Cracolândia foi enviado para paraísos fiscais, em um sofisticado esquema de lavagem de dinheiro. A operação incluiu buscas em 41 endereços nos estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul.
De acordo com o Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc), o lucro da venda de drogas circulava por 31 contas bancárias, a maioria pertencente a empresas fantasmas ligadas a hotéis e hospedarias do centro de São Paulo, controladas pelo PCC. Essas empresas realizavam sucessivas transferências entre si, dificultando a rastreabilidade dos recursos e criando uma falsa aparência de robustez financeira.
As autoridades determinaram o bloqueio de até R$ 5 milhões em cada uma dessas contas, totalizando um possível bloqueio de R$ 155 milhões. As investigações também revelaram que o dinheiro arrecadado foi enviado para o Uruguai e as Ilhas Virgens Britânicas com a ajuda de doleiros, complicando ainda mais o rastreamento dos fundos.
Um dos alvos da operação é Jean Ricardo Galian, conhecido como Jean Gordo, um integrante do PCC já envolvido no assalto ao Banco Central de Fortaleza em 2005.

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