Israel ameaça intensificar ofensiva militar em Gaza após negativa do Hamas sobre reféns
gazetadevarginhasi
18 de mar.
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O governo de Israel anunciou nesta terça-feira (18) que irá intensificar sua presença militar na Faixa de Gaza caso o Hamas não liberte os reféns capturados em outubro de 2023. O pronunciamento veio após novos bombardeios israelenses, os mais intensos desde o cessar-fogo de janeiro, que resultaram na morte de mais de 400 pessoas, segundo autoridades locais.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o ministro da Defesa, Israel Katz, afirmaram em comunicado que as Forças de Defesa de Israel estão preparadas para uma nova ofensiva caso o grupo militante não atenda às exigências. "Israel irá, a partir de agora, agir contra o Hamas com força militar crescente", declarou o gabinete de Netanyahu.
O embaixador israelense na ONU, Danny Danon, reforçou a posição do governo ao afirmar que "nada impedirá Israel de lutar para libertar os reféns que estão há 527 dias em cativeiro".
Em resposta, o Hamas declarou que os ataques israelenses representam uma "sentença de morte" para os reféns e acusou Netanyahu de priorizar a ofensiva militar em vez de negociar sua libertação.
O cessar-fogo entre Israel e Hamas, firmado em janeiro, previa uma trégua total, maior envio de ajuda humanitária para Gaza e a troca de reféns israelenses por prisioneiros palestinos. No entanto, as negociações para uma extensão do acordo falharam em março, levando à retomada das hostilidades.
A crise humanitária na Faixa de Gaza segue se agravando, e a comunidade internacional pressiona ambos os lados por uma solução pacífica.
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