Israelense inaugura fábrica em Minas, primeira na América Latina
1 de fev.
Reprodução
O Grupo Haifa, uma multinacional israelense líder na produção de nitrato de potássio e soluções de nutrição vegetal especializadas, inaugurou, nesta quinta-feira (30), sua primeira unidade fabril na América Latina. A nova fábrica foi instalada em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, um município estrategicamente localizado para atender diversos mercados nas regiões central, sul e nordeste do Brasil. Com presença em mais de 100 países, a Haifa é um nome consolidado no segmento agrícola e industrial, e sua chegada ao Brasil marca um passo importante no processo de expansão da empresa. A unidade, situada no Distrito Industrial de Uberlândia, na zona norte da cidade, ocupará uma área total de aproximadamente 20 mil metros quadrados e tem como objetivo a produção de fertilizantes minerais mistos com liberação controlada.
O empreendimento gerou 30 empregos diretos inicialmente, com perspectivas de dobrar esse número em uma possível expansão futura da planta. Além disso, o Grupo Haifa tem grandes expectativas para a produção, que deve atingir 6 mil toneladas de fertilizantes no primeiro ano de operação, com a previsão de chegar a 20 mil toneladas nos próximos cinco anos e até 40 mil toneladas em dez anos. O prefeito de Uberlândia, Paulo Sérgio, destacou a relevância da inauguração da fábrica para o desenvolvimento econômico da cidade. Ele ressaltou que a gestão tem intensificado os esforços para tornar Uberlândia um polo ainda mais atrativo para a instalação de novas empresas.
A chegada da Haifa à cidade, de acordo com o prefeito, contribuirá para a geração de empregos e o aumento da renda da população, além de impulsionar o crescimento do município como um centro de negócios no estado de Minas Gerais. Motti Levin, CEO global do Grupo Haifa, destacou a escolha estratégica de Uberlândia para sediar a primeira fábrica latino-americana da empresa. Levin apontou que a localização geográfica da cidade, próxima a mercados importantes do Brasil, foi um fator decisivo na decisão. Além disso, ele elogiou a infraestrutura da cidade, como a existência de um distrito industrial bem estruturado e a agilidade e eficiência dos órgãos públicos municipais no processo de licenciamento e autorização para a instalação da unidade fabril.
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