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Janeiro Roxo: Campanha alerta para conscientização e combate à hanseníase em Minas Gerais

Janeiro Roxo: Campanha alerta para conscientização e combate à hanseníase em Minas Gerais
Divulgação
A campanha Janeiro Roxo, promovida pelo Ministério da Saúde, reforça a importância da conscientização sobre a hanseníase, doença infecciosa que ainda enfrenta desafios como preconceito e diagnóstico tardio. Em 2024, Minas Gerais registrou 1.147 casos da enfermidade, segundo o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).

O que é a hanseníase?
A hanseníase é uma doença contagiosa que afeta a pele e os nervos periféricos. Sem tratamento, pode causar sequelas graves. A transmissão ocorre por gotículas respiratórias de pessoas doentes e sem tratamento, mas não por contato casual como apertos de mão. Muitos possuem imunidade natural à doença.

Principais sintomas
Os sinais incluem:
  • Manchas claras, avermelhadas ou escuras com perda de sensibilidade;
  • Formigamento ou dormência em extremidades;
  • Diminuição de força muscular, podendo levar a deformidades;
  • Lesões nos nervos periféricos, especialmente na face, olhos e nariz.

Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico pode ser feito por exames clínicos, neurológicos ou laboratoriais, como o qPCR realizado na Fundação Ezequiel Dias (Funed). O tratamento é feito com Poliquimioterapia Única (PQT-U), que utiliza os medicamentos Rifampicina, Dapsona e Clofazimina. Com duração de 6 a 12 meses, o tratamento cura a doença e previne sequelas.

Papel da Funed na produção de medicamentos
A Funed é a única fabricante de talidomida no Brasil, usada no tratamento de reações inflamatórias causadas pela hanseníase, como o Eritema Nodoso Hansênico (ENH). Em 2024, foram produzidos 5,1 milhões de comprimidos, distribuídos exclusivamente pelo SUS.

Apesar do estigma associado à hanseníase e à talidomida, o controle rigoroso do uso do medicamento, incluindo métodos contraceptivos para mulheres em idade fértil, garante segurança e qualidade de vida aos pacientes.

“Seguindo o protocolo de controle, os riscos são compensados em termos da melhoria na qualidade de vida dos pacientes”, afirma Paula Drummond, farmacêutica da Funed.
Fonte: Agência Minas

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Gazeta de Varginha

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