Joe Biden quebra promessa e concede perdão total ao filho Hunter!

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou neste domingo (1º) a concessão de um perdão “total e incondicional” ao seu filho, Hunter Biden. Hunter havia sido condenado por compra e posse ilegal de uma arma de fogo e enfrentava acusações fiscais relacionadas à sonegação de US$ 1,4 milhão em impostos. A decisão presidencial elimina a possibilidade de Hunter ser sentenciado e preso pelos crimes.

Joe Biden justificou a medida alegando que as acusações contra seu filho eram politicamente motivadas. Segundo o presidente, Hunter foi alvo de ataques para prejudicar sua própria campanha eleitoral.“Os fatos mostram que Hunter foi escolhido apenas porque é meu filho — e isso é errado. Tentar quebrá-lo foi uma tentativa de me atingir. Espero que os americanos compreendam por que um pai e um presidente tomariam essa decisão”, declarou Biden em um pronunciamento.

Hunter enfrentava acusações graves. Em 2018, ele mentiu ao adquirir uma arma de fogo, omitindo seu histórico de uso de drogas. A posse ilegal do revólver, mantido por 11 dias, poderia levar a penas que somariam 25 anos de prisão. Além disso, o julgamento por crimes fiscais na Califórnia, que ainda ocorreria este ano, previa uma pena de até 17 anos de prisão. Hunter já havia confessado culpa nesses casos.

Em resposta, Hunter expressou gratidão pelo perdão concedido, destacando que assumiu responsabilidade por seus erros durante um período difícil de sua vida. Ele afirmou que manteve sua sobriedade por cinco anos e prometeu dedicar sua vida à recuperação e ao auxílio de pessoas em situações similares.

A decisão, entretanto, foi recebida com duras críticas de opositores. O presidente eleito Donald Trump classificou o ato como “abuso de poder” e insinuou, com sarcasmo, que Biden poderia considerar perdoar os presos envolvidos na invasão ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021.

A medida de Biden deve continuar a gerar debates acalorados na política norte-americana, dividindo opiniões entre aliados e críticos sobre os limites éticos do perdão presidencial.