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Jovem queimada viva foi morta por namorado que havia conhecido há 40 dias, diz polícia

  • Foto do escritor: Elisa Ribeiro
    Elisa Ribeiro
  • 5 de mar. de 2024
  • 2 min de leitura

O suspeito, de 37 anos, tinha ao menos cinco identidades falsas e acusou a vítima de envolvimento com o tráfico de drogas. A jovem foi esfaqueada, agredida e deixada em chamas às margens da BR-040.


Layze Sthepanie Gonzaga Ramalho da Silva foi espancada e esfaqueada antes de ter o corpo queimado pelos suspeitos. — Foto: Redes Sociais
A Polícia Civil anunciou nesta segunda-feira (4) que Layse Stephanie Gonzaga Ramalho da Silva, de 21 anos, que foi queimada viva e abandonada às margens da BR-040, foi assassinada pelo namorado de 37 anos. De acordo com as investigações, o casal havia se conhecido há menos de 40 dias.

A vítima faleceu em 19 de fevereiro. Ela foi brutalmente agredida, esfaqueada, queimada viva e deixada em um veículo, próximo a Pedro Leopoldo, na região metropolitana de Belo Horizonte.

Aproximação


Segundo a polícia, Layze foi morta após ser sequestrada, em um incidente que se desenrolou ao longo de cinco dias, iniciando-se em 14 de fevereiro.

Durante esse período, Layse ficou detida em um sítio na cidade de Betim, também na região metropolitana de Belo Horizonte. Ela foi coagida a fazer ligações para sua família, sob as ordens do namorado, solicitando quantias monetárias que variavam de R$ 30 a R$ 90 mil.

O Suspeito se aproximou de Layze com o intuito de extorquir tanto ela quanto sua família. Embora ele tenha afirmado ter conhecido Layze através de amigos em comum, a família da vítima alegou que os dois se encontraram em um aplicativo de relacionamento.

Inicialmente, o suspeito se apresentava como um namorado prestativo e protetor, porém, ao longo do tempo, passou a solicitar quantias consideráveis de dinheiro para Layze. O interesse do suspeito estava nos bens da família, de acordo com as investigações.

Ele informou à família de Layze que traficantes estavam à sua procura para matá-la, alegando uma suposta dívida de drogas, uma hipótese descartada durante a investigação.

Falsas identidades


O suspeito já possui antecedentes criminais por homicídio, uso de documentos falsos, tráfico de drogas e explosão de caixas eletrônicos. Antes de se deslocar para Minas Gerais, ele residiu no Rio de Janeiro, onde foi acusado de agredir sua ex-companheira. Na ocasião, descobriu-se que ele utilizava uma identidade falsa.

A polícia conseguiu localizar o suspeito a partir das informações encontradas em bancos de dados.

"Ele tenta passar muita convicção em suas falas. Eu até falei com ele: Você seria um ótimo vendedor, se não fosse bandido", afirmou o delegado Luca Creido.

Em interrogatório, o suspeito negou qualquer envolvimento na morte de Layse, insistindo na versão de que a vítima possuía dívidas relacionadas a drogas.

A identidade do suspeito não foi revelada. Ele foi encaminhado para o presídio Antônio Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves, e deverá responder por extorsão mediante sequestro com resultado em morte, além de feminicídio e uso de documentos falsificados.

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Gazeta de Varginha

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