top of page
1e9c13_a8a182fe303c43e98ca5270110ea0ff0_mv2.gif

Justiça confirma justa causa de confeiteira por uso de atestados falsos em Montes Claros

  • gazetadevarginhasi
  • 8 de abr.
  • 1 min de leitura
Justiça confirma justa causa de confeiteira por uso de atestados falsos em Montes Claros
Reprodução
Justiça do Trabalho mantém justa causa de auxiliar de confeitaria por atestados falsos em Montes Claros.

O juiz Júlio César Cangussu Souto, da 2ª Vara do Trabalho de Montes Claros, manteve a justa causa aplicada a uma auxiliar de confeitaria dispensada por apresentar atestados médicos falsos. A profissional foi contratada em 22 de maio de 2023 e desligada em 19 de dezembro do mesmo ano.

Na ação trabalhista, a ex-funcionária alegou que a penalidade foi desproporcional e não seguiu o critério da imediatidade, defendendo que sua demissão fosse convertida em dispensa imotivada. A empresa, porém, afirmou ter identificado fraude em sete atestados médicos apresentados pela trabalhadora entre outubro e dezembro de 2023.

Durante a audiência, a autora confessou que os atestados eram falsos. Para o juiz, a conduta se enquadra como ato de improbidade ou mau procedimento, nos termos do artigo 482, alíneas "a" e "b" da CLT, o que justifica a rescisão do contrato por justa causa. O magistrado também rejeitou o argumento de falta de imediatidade, destacando que o afastamento terminava em 6 de dezembro e o aviso de dispensa foi emitido no dia 13.

O juiz considerou proporcional a penalidade e lembrou que o uso de atestados falsos é crime previsto no Código Penal, com pena de reclusão de um a cinco anos. O pedido de carta de recomendação também foi negado. “Não há obrigação legal quanto a isso, ainda mais quando há dispensa motivada por falta grave”, afirmou.

A sentença foi mantida por unanimidade pela Nona Turma do TRT-MG e o caso segue agora para o Tribunal Superior do Trabalho, onde será analisado em grau de recurso.
Fonte: TRT-MG

Comments


Gazeta de Varginha

bottom of page