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Justiça ordena pagamento 'imediato' de R$ 10 mil a atingidos por pilha de rejeitos em MG

Reprodução
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A Justiça de Minas Gerais determinou que a mineradora Jaguar Mining pague um auxílio emergencial de R$ 10 mil, em até 48 horas, às famílias das 158 pessoas removidas de suas casas após o deslizamento de rejeitos de ouro na comunidade de Casquilho de Cima, em Conceição do Pará, Centro-Oeste de Minas Gerais. Além do auxílio imediato, a mineradora deve conceder mensalmente um salário mínimo por adulto, meio salário por adolescente e um quarto de salário por criança de cada família afetada.

A decisão foi proferida pela juíza Rafaella Amaral de Oliveira Machado, da 1ª Vara Cível, Criminal e da Infância e Juventude de Pitangui. Embora tenha negado o bloqueio de R$ 200 milhões das contas da mineradora, solicitado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a juíza determinou que a Jaguar forneça abrigo, alimentos, medicamentos, transporte, e suporte necessário para animais resgatados.

Condições dignas e segurança garantidasA mineradora deve assegurar que o acolhimento e as condições de vida das famílias desabrigadas sejam compatíveis com o padrão anterior à evacuação. Além disso, a Jaguar deverá apoiar a remoção de bens pessoais, garantir vigilância das propriedades evacuadas para prevenir saques, e prestar suporte integral aos afetados.

Monitoramento contínuoO local do acidente segue monitorado pelo Corpo de Bombeiros, que instalou um radar e está construindo uma barreira de contenção para evitar novos deslizamentos. Até o momento, 158 pessoas foram realocadas, 459 animais resgatados, e 119 propriedades evacuadas. O capitão Thales Costa alertou sobre o risco de chuvas na região e reforçou a importância de evitar a área interditada.

A mineradora Jaguar Mining anunciou a formação de um Comando Unificado de Operações com representantes de diversas entidades, como Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Defesa Civil, e Poder Executivo, para coordenar ações e garantir a segurança na região. Até a publicação, a empresa não havia se manifestado oficialmente sobre a decisão judicial.

Fonte: O TEMPO

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Gazeta de Varginha

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