Divulgação/Prefeitura de Rio Grande (RS)
Políticos do Rio Grande do Sul estão levantando a discussão sobre a possibilidade de adiar as eleições municipais, agendadas para outubro, devido à devastação causada pelas chuvas no estado. Um dos principais argumentos é a inundação de locais de votação, como escolas, e a impossibilidade de realizar uma campanha eleitoral adequada.
O deputado federal e presidente estadual do Partido Liberal (PL), Giovani Cherini, propôs o adiamento para o primeiro semestre de 2025, quando se espera que a população esteja em melhores condições.
O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), salientou a necessidade de uma decisão criteriosa e coletiva após o pico da catástrofe, para compreender melhor o impacto das tempestades. Maíra Recchia, presidente do Observatório Eleitoral da OAB-SP, também vê a gravidade da situação como justificativa para adiar as eleições municipais. Em 2020, durante a pandemia de coronavírus, as eleições municipais foram adiadas para novembro por uma PEC aprovada pelo Congresso.
Os partidos no poder no estado, PSDB e MDB, ainda não têm posição definida, mas concordam que o assunto deve ser discutido. Enquanto isso, a esquerda, representada pelo Partido dos Trabalhadores (PT), é contra o adiamento, e o prefeito de Farroupilha, Fabiano Feltrin (PL-RS), destaca que a destruição torna inviáveis as convenções partidárias programadas para julho e agosto. O TSE e o TRE-RS ainda não se manifestaram sobre o tema.
Fonte: Revista Oeste
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