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Lula afirma a Alcolumbre que vai liberar estudos para exploração de petróleo na Foz do Amazonas

Reprodução
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) informou ao novo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), na segunda-feira (3), que vai liberar os estudos para a exploração de petróleo em águas profundas na Margem Equatorial brasileira, uma região no litoral Norte do Brasil, entre o Amapá e o Rio Grande do Norte, também conhecida como Foz do Amazonas.

O encontro ocorreu no Palácio do Planalto e contou também com a presença do novo presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e marcou o início do ano legislativo.
Economicamente, o Amapá seria o maior beneficiado com a exploração de petróleo na Margem Equatorial, já que o estado receberia royalties, além de gerar empregos e obras.

No entanto, a exploração nesta área é alvo de forte oposição de ambientalistas, que temem os riscos de vazamentos em uma região com grande biodiversidade. A questão também divide o governo, especialmente com a proximidade da COP-30, que o Brasil sediará em novembro. A favor da exploração, está o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que enfrenta resistência da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Lula já se manifestou em defesa da atividade.

O governo estima que a exploração de petróleo na região possa gerar R$ 1 trilhão em arrecadação. A Petrobras aposta na área, diante das grandes descobertas de reservas de petróleo e gás na Guiana e Suriname, países vizinhos ao norte do Brasil.

Embora a Petrobras tente explorar a Margem Equatorial há anos, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama) negou, em 2023, a autorização para a perfuração. A Petrobras apresentou recurso e, na semana passada, o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, afirmou que não há previsão para a análise final do pedido.

Recentemente, a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, se reuniu com autoridades no Palácio do Planalto para discutir o assunto. Além dela e de Agostinho, participaram da reunião os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Marina Silva, membros do Ministério de Minas e Energia, e o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan.

Fonte:O tempo

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Gazeta de Varginha

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