Lula cobra liberação do Ibama para exploração de petróleo na Foz do Amazonas
gazetadevarginhasi
12 de fev.
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Divulgação
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a pressionar o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para que libere a pesquisa de exploração de petróleo na Foz do Rio Amazonas. Em entrevista nesta quarta-feira (12/2), o chefe do Executivo criticou o que considerou ser “lenga-lenga” do órgão regulador, que ainda não autorizou a exploração devido a exigências ambientais não cumpridas pela Petrobras, como a apresentação de um plano de segurança adequado para o local.
O Ibama justificou sua postura ao destacar os riscos de um derramamento de óleo na região, que poderia prejudicar o bioma amazônico, especialmente na costa. O órgão aponta que é necessário garantir um plano de segurança e contenção de desastres, mesmo para a fase inicial de pesquisa.
“Não é que eu vou mandar explorar, eu quero que seja explorado. Nós temos que pesquisar, ver se tem petróleo”, afirmou Lula, ao ser questionado sobre o tema em entrevista à Rádio Diário FM, de Macapá. O presidente acusou o Ibama de agir como se fosse um órgão contrário ao governo, afirmando que a Casa Civil irá intermediar uma conversa entre a Petrobras e o Ibama até a próxima semana para resolver a questão.
O presidente, que defende a exploração do petróleo como uma forma de gerar riqueza para o país, destacou a pressão do senador Davi Alcolumbre (União-AP), que, como novo presidente do Senado, também tem cobrado a liberação da atividade. Por outro lado, o Ibama tem reafirmado que atua com base na legislação ambiental e em critérios técnicos.
Lula reiterou que a Petrobras, uma empresa com vasta experiência em exploração de petróleo em águas profundas, está comprometida com o cumprimento de todos os ritos necessários para garantir que a exploração não cause danos ao meio ambiente. No entanto, o presidente frisou a necessidade de explorar as riquezas naturais do país. “Nós não podemos saber que tem uma riqueza embaixo de nós e não poder explorar”, concluiu.
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