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Lula critica redes sociais na ONU e defende regulação do ambiente digital

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Foto: Reprodução
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretende usar seu discurso de abertura na Assembleia Geral da ONU para atacar as redes sociais, argumentando que essas plataformas representam uma ameaça à democracia devido à disseminação de desinformação. De acordo com o jornalista Jamil Chade, do portal UOL, rascunhos do discurso, preparados com o apoio do Itamaraty e da missão do Brasil na ONU, incluem críticas ao uso das mídias digitais para supostamente atacar instituições democráticas.
Ao adotar essa postura, Lula sugere a necessidade de regular o ambiente digital, levantando preocupações sobre possíveis tentativas de controle sobre a liberdade de expressão. O presidente parece ignorar que as redes sociais são um espaço essencial para que as pessoas possam expressar suas opiniões e ideias livremente, muitas vezes sem o filtro das grandes mídias tradicionais. Ao atacar as plataformas digitais, ele corre o risco de promover uma agenda que pode limitar a voz dos cidadãos e restringir um dos pilares fundamentais de uma democracia: a livre expressão.
Lula também deve reforçar a necessidade de reformas em organismos internacionais, como a ONU e o FMI, e falar sobre sua posição como líder do G20. Contudo, a inclusão de críticas às redes sociais no seu discurso mostra um claro desconforto com o uso dessas plataformas por cidadãos comuns para expor críticas e opiniões diversas, muitas vezes contrárias ao seu governo. Enquanto Lula discute temas como preservação ambiental e cooperação internacional, sua proposta de regular o ambiente digital pode ser vista como uma tentativa de censura velada e um ataque direto à liberdade de expressão.
Além disso, durante sua visita a Nova York, Lula participará de uma reunião com cerca de 20 países para enfrentar a "extrema direita" e as "ameaças à democracia". Ironicamente, ao criticar as redes sociais — um dos principais meios pelos quais os cidadãos exercem sua liberdade de expressão — Lula parece adotar uma postura que ele próprio define como uma ameaça: a de sufocar o livre debate democrático.

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