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Lula defende saída para explorar Foz do Amazonas

  • gazetadevarginhasi
  • 7 de fev.
  • 2 min de leitura
Reprodução
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta quarta-feira, 5, que é necessário encontrar uma solução para a exploração de petróleo na Margem Equatorial, destacando que a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, não deve ser responsabilizada pela não aprovação da atividade, uma vez que sempre se mostrou contra a liberação dessa área. As declarações foram feitas em entrevista a uma rádio de Minas Gerais, após questionamentos sobre o tema. Lula destacou que há uma confusão na mídia, e afirmou que não é responsabilidade de Marina a não aprovação da exploração de petróleo na região.

A Margem Equatorial se estende ao longo do litoral do Nordeste até a Foz do Rio Amazonas, e um dos trechos com potencial para exploração de petróleo está a 500 km da foz, o que preocupa especialistas devido ao risco de vazamentos e à possibilidade de afetar a área do rio Amazonas e o oceano Atlântico. O presidente argumentou que o Brasil precisa aproveitar o petróleo para financiar sua transição energética, já que países como Guiana e Suriname estão explorando petróleo muito próximo à Margem Equatorial brasileira. Lula reforçou que é necessário buscar uma solução que garanta a proteção ambiental, sem prejudicar a região. Ele também defendeu que a Petrobras, com sua expertise em exploração em águas profundas, seria a empresa mais capacitada para realizar essa atividade de forma segura. Segundo Lula, o governo deve buscar uma solução para explorar essa riqueza de maneira benéfica para o país.

A fala do presidente gerou reações contrárias. Um manifesto assinado por 17 ambientalistas criticou a possibilidade de concessão de licença para exploração na Foz do Amazonas ainda este ano, e destacou a contradição de o Brasil sediar a COP-30 enquanto considera essa exploração. Ilan Zugman, diretor da 350.org, afirmou que o governo precisa decidir se vai priorizar a preservação do planeta ou continuar com ações contraditórias, enquanto Maurício Bianco, da Conservação Internacional, ressaltou que a exploração de petróleo na região vai contra o papel do Brasil na luta contra a crise climática.

Fonte:IstoÉDinheiro.

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