Lula parabeniza Friedrich Merz pela vitória de seu partido na Alemanha
24 de fev.
Reprodução
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva parabenizou, nesta segunda-feira (24), o partido conservador União Democrata Cristã (CDU) e seu líder, Friedrich Merz, pela vitória nas eleições nacionais da Alemanha, realizadas no domingo (23). Com o resultado, Merz se aproxima do posto de chanceler do país.
Em nota oficial, Lula destacou a importância do momento político e econômico global, ressaltando que a eleição de Merz ocorre em um período de desafios, mas também de oportunidades.
“Sua eleição ocorre em momento de grande sensibilidade geopolítica e geoeconômica global, mas também em momento de grandes esperanças e oportunidades de ganhos conjuntos”, afirmou o presidente.
Lula enfatizou ainda a relação histórica entre Brasil e Alemanha, ressaltando a cooperação em temas globais, como desenvolvimento sustentável e direitos humanos. Ele mencionou o acordo entre Mercosul e União Europeia e a realização da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30) no Brasil como oportunidades para fortalecer essa parceria.
“A Alemanha é um país amigo e parceiro crucial do Brasil na defesa da democracia e do multilateralismo, na promoção do desenvolvimento sustentável e proteção dos direitos humanos”, afirmou Lula, destacando a intenção de seguir ampliando as relações bilaterais.
Cenário político e econômico
A eleição na Alemanha ocorreu em meio a um cenário de recessão econômica e ao crescimento da extrema-direita.
A campanha foi marcada por episódios de violência e pela influência do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Segundo pesquisas de boca de urna divulgadas pela emissora pública ZDF, a CDU obteve 28,5% dos votos, enquanto o partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD) conquistou 20%.
Merz, de 69 anos, não tem experiência no Poder Executivo, mas se apresenta como um defensor do liberalismo econômico. Durante a campanha, prometeu fortalecer o papel da Alemanha na Europa e adotar uma postura de maior liderança em relação ao governo de seu antecessor, Olaf Scholz.
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