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Médico de empresária morta já foi condenado por erro cirúrgico

O médico Josias Caetano dos Santos, envolvido na morte de Paloma Alves em uma clínica de estética nesta semana, já foi condenado pela Justiça de São Paulo por um erro em uma de suas cirurgias. Em 2013, Josias teve que indenizar em R$ 20 mil uma paciente por danos morais. Ele segue sendo procurado pela polícia para dar explicações sobre a morte da empresária Paloma Alves na terça-feira (26). Sumiço e condenação A cirurgia aconteceu em 2007. Segundo informações do processo, após amamentar três filhos, a vítima estava infeliz com o formato de seus seios e decidiu realizar uma cirurgia de implante de silicone para melhorar a autoestima. Conforme o registro, o procedimento foi realizado em um hospital da capital com Josias. Porém, após o procedimento cirúrgico, a mulher notou um inchaço na região dos seios, do braço e do pescoço. Ela afirma que tentou várias vezes entrar em contato com Josias, mas não teve sucesso e recebeu alta do hospital sem conseguir que o médico avaliasse seu quadro. A vítima resolveu então voltar ao consultório do médico alguns dias depois, e foi informada por Josias de que uma artéria havia se rompido durante a cirurgia Ainda conforme o relato, o médico resolveu atender a mulher no próprio consultório para sanar o problema. No depoimento, a mulher conta que, durante a busca pela artéria rompida, perdeu muito sangue e nenhum atendimento foi prestado. Posteriormente, ela procurou um hospital, onde foi informada estar com anemia pós-operatória. Na decisão, o juiz considerou a conclusão da perícia, que apontou que a evolução do quadro de hemorragia ocorreu devido à demora no atendimento médico e que o procedimento foi realizado em consultório particular sem a estrutura hospitalar necessária a fim de prevenir maiores complicações médicas.
“Portanto, conclui o perito que houve falha do médico réu ante a ausência de atendimento imediato no pós-operatório, considerando o sangramento apresentado pela autora. Consta do laudo, inclusive, que houve inobservância da ética médica ao conceder alta sem avaliar prévia e pessoalmente o quadro clínico da paciente”, diz trecho da decisão. Paloma Lopes Alves, de 31 anos, morreu após realizar um procedimento de hidrolipo na clínica Maná Day, com o médico Josias Caetano dos Santos, no bairro Tatuapé, na zona Leste da capital paulista, nesta terça-feira (26). Segundo o Boletim de Ocorrência obtido pela CNN, a jovem se submeteu ao procedimento estético na região das costas e abdômen, conhecido como hidrolipo, mas durante o atendimento, ela entrou em parada cardiorrespiratória irreversível.
Fonte: CNN.

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