Médico que matou esposa é indiciado por dopar o próprio filho desde os 7 meses
gazetadevarginhasi
7 de abr.
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O médico André Lorscheitter Baptista, que já respondia por homicídio pela morte da esposa, agora também é indiciado por maus-tratos contra o próprio filho, um menino de apenas dois anos. O caso, ocorrido em Canoas (RS), na região metropolitana de Porto Alegre, ganha contornos ainda mais graves com novas descobertas da polícia.
Segundo as investigações, o médico dopava o filho desde que o menino tinha apenas sete meses de idade. A intenção, de acordo com a apuração policial, era facilitar os cuidados com a criança. As evidências incluem imagens de câmeras de segurança da escola, que mostram o menino chegando sedado, com dificuldade de andar, fala arrastada e comportamento apático, o que alarmou os professores.
O delegado responsável revelou que o menino chegava a dormir até 20 horas por dia, efeito dos medicamentos administrados oralmente. Apesar de saber da situação, a mãe da criança, Patricia Rosa dos Santos, de 41 anos, temia denunciar o marido, com medo de represálias contra ela e o filho.
Patricia foi morta com o uso de um sedativo, mas a substância usada no homicídio não é a mesma ministrada na criança, segundo a investigação. O caso gerou comoção e revolta entre os moradores da região e mobilizou as autoridades locais.
A polícia segue colhendo depoimentos e reunindo provas para reforçar o processo judicial contra o médico, que pode enfrentar acusações de homicídio e maus-tratos agravados.
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