O governo de Nicolás Maduro, na Venezuela, está pressionando pela aprovação de uma reforma eleitoral que proibiria candidaturas de políticos que não acatem decisões judiciais, especialmente a decisão do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) que confirmou a vitória de Maduro na eleição presidencial de 28 de julho. A proposta foi apresentada pelo presidente da Assembleia Nacional, Jorge Rodríguez, que afirmou que aqueles que não cumprirem a sentença do TSJ não devem ter o direito de se candidatar a cargos públicos.
O presidente Nicolás Maduro manifestou apoio à proposta, afirmando que ela é necessária para garantir o respeito às leis e à Constituição venezuelana. A medida surge em meio a uma forte oposição que contesta os resultados das eleições e acusa o governo de manipulação e falta de transparência.
A União Europeia e o presidente do México, Manuel López Obrador, também expressaram preocupações, exigindo a divulgação das atas eleitorais para confirmar a legitimidade do processo.
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