Maus-tratos e tráfico de animais: Justiça condena homem por crime ambiental em MG
gazetadevarginhasi
26 de mar.
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Reprodução
A Justiça de Minas Gerais condenou um homem acusado de tráfico de animais silvestres à pena de prisão e ao pagamento de uma compensação ambiental superior a R$ 3 milhões. A decisão atendeu a um pedido do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), formulado pela 2ª Promotoria de Justiça de Januária, no Norte do estado.
O condenado mantinha um cativeiro clandestino com mais de 200 aves silvestres protegidas por lei, incluindo espécies como Arara-Canindé (Ara ararauna), Papagaio-Verdadeiro (Amazona aestiva), Trinca Ferro (Saltador similis) e Sofrê (Icterus jamaicaii).
As investigações apontaram que os animais eram mantidos em condições precárias, com forte odor de fezes, falta de ventilação e alimentação insuficiente. De acordo com o processo, “os animais estavam confinados em um espaço reduzido e amontoados, sem qualquer estrutura que lhes garantisse bem-estar mínimo.”
Um exame pericial confirmou os maus-tratos, constatando sinais de mutilação, ferimentos, perda de penas e magreza extrema, indicando que as aves sofriam com a situação degradante de maneira prolongada.
Na decisão, a Justiça ressaltou que o tráfico e o confinamento inadequado de espécies selvagens representam uma grave ameaça aos ecossistemas e podem contribuir para a disseminação de doenças, justificando uma penalidade rigorosa.
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