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Menino de 3 anos morre após 14 dias internado em Varginha

Reprodução
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Após 14 dias internado, o menino Davi Miranda Totti, de 3 anos, faleceu na terça-feira (11), em Varginha (MG). A criança foi levada à UPA no dia 25 de fevereiro, com várias lesões pelo corpo, e posteriormente transferida para o Hospital Regional de Varginha, onde passou por cirurgia e permaneceu em estado grave na UTI até o falecimento. O padrasto do menino, identificado como Leonardo José Cardoso Azevedo Capitaneo, de 23 anos, é o principal suspeito do crime e está preso preventivamente.

Pai se manifesta sobre a morte do filho
O pai da criança, Mateus Totti Rodrigues, lamentou a morte do filho e fez um desabafo:
"Foram, com certeza, os dias mais tristes de nossa família. Fizemos tudo o que esteve ao nosso alcance e ele recebeu todo cuidado médico disponível. Fica agora a lembrança do nosso menino lindo e o eterno amor por ele em nossos corações. Davi está no céu com todo o amor que ele merece."
O velório e o sepultamento serão realizados de forma restrita à família.

Padrasto é suspeito de agressão
De acordo com as investigações, no dia do crime, a mãe da criança, de 26 anos, saiu para um culto e deixou o menino sob os cuidados do padrasto. Quando retornou, encontrou a criança com ferimentos e inconsciente.
A Polícia Civil prendeu Leonardo Capitaneo em flagrante por tentativa de homicídio qualificado, mas, após a morte da criança, o caso pode ser reclassificado. Ele teve a prisão preventiva decretada e foi transferido para o Presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves (MG). O inquérito foi concluído e encaminhado à Justiça, mas as informações seguem sob sigilo.

Criança apresentava sinais de espancamento
Segundo o boletim de ocorrência, a equipe médica da UPA acionou a Polícia Militar ao perceber a gravidade dos ferimentos. O menino apresentava:
Mordidas no ombro e na face;
Vários hematomas e lesões no couro cabeludo;
Sangramento no globo ocular e na boca;
Sinais de possível traumatismo craniano.
A mãe da criança afirmou que não viu as agressões e que, ao voltar da igreja, o filho já estava dormindo. Ao tentar acordá-lo, percebeu que ele não reagia.
Já o padrasto negou qualquer agressão e disse que apenas colocou a criança para dormir.
O pai da vítima relatou que esteve com o filho três dias antes do ocorrido e que ele não apresentava nenhuma lesão. A Polícia Civil continua investigando o caso.
Fonte: G1

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Gazeta de Varginha

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